Relatório Pulso 2022 – A Transformação dos ecossistemas financeiros para o banco do futuro
Em 2022, realizamos o Relatório Pulso, que é uma investigação realizada pela Cobis Topaz. O levantamento coletou as percepções dos líderes de bancos, cooperativas, fintechs, bancos digitais e empresas de tecnologia da América Latina sobre Banking as a Service (BaaS), uma inovação que está mudando os serviços financeiros.
A pesquisa foi realizada em mais de 19 países da América Latina, América Central e Brasil, com Cooperativas/Microfinanças, Neobanking/Digital Banking, Instituições Financeiras, Bancos, Fintechs e Empresas de Tecnologia.
Confira alguns dos resultados que o Relatório Pulso nos deu:
- Mais de 37% dos líderes pesquisados definem BaaS como a oferta de serviços bancários digitais por meio do uso de APIs, enquanto 30% o entendem como a oferta de produtos bancários pela Internet.
- Das empresas que já oferecem produtos BaaS, 42% oferecem abertura de conta; cerca de 30% carteira eletrônica, 29% oferecem pagamentos QR e 26% créditos pessoais.
- As PME e os jovens são os dois principais alvos para os quais os serviços BaaS são atualmente oferecidos. Da mesma forma, serão os dois públicos-alvo das instituições financeiras às quais se prevê oferecer soluções BaaS no futuro.
- Cerca de 33% possuem alianças para o desenvolvimento de soluções BaaS, enquanto 18% buscam alianças para tal.
- Hoje, as principais instituições a oferecer soluções BaaS por meio de parceiros estratégicos são empresas de tecnologia (15%), bancos (14%) e fintechs (14%). Os respondentes que responderam que buscam alianças para implementar soluções de Banking as a service são: fintechs (32%), empresas de tecnologia (22%), bancos (20%) e neobancos/bancos digitais (15%).
- Cerca de 38% definem BaaP como a oferta de serviços digitais por entidades não bancárias ou fintechs por meio do uso de APIs para clientes finais do banco; enquanto 27% a entendem como a oferta de produtos e serviços de fintechs e empresas não financeiras a clientes finais de entidades bancárias.
- Mais da metade das instituições que participaram do estudo indicaram que atualmente oferecem serviços BaaS ou planejam fazê-lo no curto prazo. Um percentual significativo de instituições busca ou possui alianças para o desenvolvimento e implementação de BaaS.
- Instituições financeiras e empresas veem as alianças como uma das principais estratégias para implementar soluções BaaS. As fintechs são o parceiro mais desejado, seguidas pelas empresas de tecnologia.
- Independentemente do país ou tipo de instituição, a maioria dos líderes do setor está convencida de que as soluções BaaS serão muito importantes no futuro.
- O conceito mais difundido sobre BaaP (Bank as a Platform) é que trata da oferta de serviços digitais por entidades não bancárias ou fintechs por meio do uso de APIs para clientes finais do banco. Uma porcentagem significativa dos entrevistados já oferece serviços BaaP ou planeja fazê-lo no curto prazo.
O BaaS se mostra como uma ferramenta para entrada em novos mercados e oportunidades de renda, além de aprimorar a oferta de produtos. A maioria indicou que o principal incentivo para estabelecer alianças é a economia de recursos destinados ao investimento em tecnologia. O principal risco para a implementação do BaaS é, para 48% dos entrevistados, a cibersegurança. O principal desafio são as mudanças regulatórias ou relaxamentos que facilitem a implementação do BaaS.
Os líderes do setor acreditam que o maior benefício das soluções BaaP é a redução do tempo e dos custos de desenvolvimento na integração com os ecossistemas de serviços financeiros.
Uma das maiores empresas de tecnologia especializada em soluções financeiras digitais da América Latina, parte do Grupo Stefanini, com a 1ª plataforma full banking do mundo.
A indústriafintech representa uma onda de inovação que vem transformando a indústriafinanceira nos últimos anos. A nova era de pagamentos nos permite pagar usando o telefone celular, transferir dinheiro para amigos sem visitar um banco egerenciar nossasfinanças a partir de aplicativos intuitivos e acessíveis.
O International Financial Reporting Standard 9 (IFRS 9) foi implementado com o objetivo de trazer maior transparência e consistência aos relatórios financeiros de instituições que lidam com instrumentos financeiros. No Brasil, a sua adoção representou um desafio significativo para o setor financeiro, dada a complexidade das novas exigências e a necessidade de uma gestão de riscos mais proativa.
No vertiginoso mundo das finanças modernas, a tecnologio blockchain emergiu como um farol de inovação e segurança. Seu impacto não se limita apenas a melhorar processos existentes, mas promete redefinir como concebemos e executamos transações na era digital.