A indústria fintech representa uma onda de inovação que vem transformando a indústria financeira nos últimos anos. A nova era de pagamentos nos permite pagar usando o telefone celular, transferir dinheiro para amigos sem visitar um banco e gerenciar nossas finanças a partir de aplicativos intuitivos e acessíveis.
O que é fintech
Fintech, uma combinação das palavras 'financial' e 'technology', refere-se à integração de tecnologia em serviços e produtos financeiros. Este conceito abrange uma ampla gama de inovações, desde aplicativos móveis para pagamentos, transferências e empréstimos até plataformas de investimento e seguros.
Diante dos rápidos avanços em tecnologia móvel, abriu-se caminho para a criação de novas empresas que buscavam oferecer alternativas mais transparentes e acessíveis aos serviços financeiros tradicionais. As fintechs alcançaram relevância por volta de 2010, principalmente em termos de pagamentos e introduzindo mudanças significativas que beneficiam tanto consumidores quanto empresas.
Segundo um relatório do Banco Interamericano de Desenvolvimento, no final de 2023, as plataformas fintech da América Latina atingiram um recorde de 3.069 empresas distribuídas em 26 países. Comparado com 2017, esse crescimento representa um aumento de mais de 340% no número de fintechs na região.
Os países que concentram a maior quantidade de fintechs são Brasil, México e Colômbia; juntos, atingem 57% do total dessas empresas na América Latina. E quais são as vantagens desse tipo de empresa? Por que esse segmento tem se expandido globalmente?
Benefícios das fintechs
Acessibilidade e conveniência: permitem que os usuários acessem serviços financeiros a qualquer momento e de qualquer lugar através de dispositivos móveis. Isso elimina a necessidade de visitar fisicamente agências bancárias e simplifica processos como pagamentos, transferências de dinheiro e gestão de investimentos.
Inclusão financeira: facilitam o acesso a serviços financeiros para pessoas não bancarizadas, como aquelas sem histórico de crédito ou que vivem em áreas remotas. As fintechs oferecem soluções mais acessíveis e flexíveis, promovendo a inclusão e o empoderamento econômico.
Inovação e personalização: as fintechs estão na vanguarda da inovação financeira, desenvolvendo produtos e serviços adaptados às necessidades em constante mudança das pessoas. Desde soluções de gestão financeira personalizada até plataformas de investimento baseadas em algoritmos avançados, as fintechs estão redefinindo como se interage com o dinheiro.
Tendências que moldam o futuro das fintechs
Segundo o estudo da KPMG, Pulse of Fintech H2'23, estas são as 5 tendências para este setor no mercado financeiro:
A inteligência artificial deve ser uma prioridade crítica: o crescente interesse em IA e IA generativa impulsiona a busca por novas formas de maximizar as oportunidades das fintechs. Embora esse interesse possa se manifestar mais em alianças estratégicas e adoções de tecnologia do que em investimentos diretos, as áreas-chave de cibersegurança e regtech emergem como pontos focais para esses investimentos. Esse cenário não apenas promove a inovação tecnológica, mas também fortalece a segurança e o cumprimento regulatório.
Os esforços estão se concentrando cada vez mais em desenvolver soluções empresariais que potencializem e transformem as atividades de instituições financeiras e seus ecossistemas. Ao priorizar soluções que aumentem a capacidade de resposta e a adaptabilidade das empresas, as fintechs estão liderando o caminho para um futuro em que a colaboração tecnológica redefine a forma como os serviços financeiros são geridos e oferecidos globalmente.
A tokenização de ativos está emergindo como um fenômeno fascinante no campo da criptografia e blockchain, atraindo cada vez mais a atenção de investidores e entusiastas do mercado financeiro. Essa abordagem inovadora não apenas promete democratizar o acesso a oportunidades de investimento antes reservadas para poucos, mas também abre novas vias para a liquidez e diversificação de carteiras. Esse movimento em direção à tokenização e estabilização regulada sublinha um futuro no qual a tecnologia não apenas transforma, mas também democratiza e assegura o acesso equitativo às oportunidades.
As alianças e estratégias entre terceiros e fintechs estão marcando uma nova era de colaboração. Essas parcerias não só estão fortalecendo as propostas de valor aos clientes, mas também estão catalisando um avanço significativo em direção a soluções financeiras mais integradas e acessíveis. Ao unir forças, os provedores de dados, infraestruturas e plataformas fintech estão escalando para satisfazer a crescente demanda por serviços financeiros de maneira inovadora e eficiente.
As tecnologias emergentes estão moldando o futuro do setor fintech de maneira significativa. A inteligência artificial, computação em nuvem, blockchain, arquitetura serverless e hiper-automação estão transformando a forma como operam e oferecem serviços. Essas inovações não só prometem melhorar a eficiência e reduzir custos, mas também abrem novas oportunidades para a inclusão financeira e a personalização de serviços, adaptando-se às demandas de um mercado cada vez mais competitivo.
O sucesso deste segmento dependerá cada vez mais de como essas tecnologias se integrem e escalem dentro das operações financeiras cotidianas. As empresas que adotarem uma mentalidade centrada na inovação e adaptação rápida poderão liderar e prosperar.
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A indústriafintech representa uma onda de inovação que vem transformando a indústriafinanceira nos últimos anos. A nova era de pagamentos nos permite pagar usando o telefone celular, transferir dinheiro para amigos sem visitar um banco egerenciar nossasfinanças a partir de aplicativos intuitivos e acessíveis.
O International Financial Reporting Standard 9 (IFRS 9) foi implementado com o objetivo de trazer maior transparência e consistência aos relatórios financeiros de instituições que lidam com instrumentos financeiros. No Brasil, a sua adoção representou um desafio significativo para o setor financeiro, dada a complexidade das novas exigências e a necessidade de uma gestão de riscos mais proativa.
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