Open Finance: a base para um sistema financeiro eficiente
O Open Finance representa uma evolução significativa no sistema financeiro brasileiro. Implementado há três anos, já recebeu investimentos de R$ 2 bilhões das instituições financeiras. Esse movimento resultou em uma adoção crescente: entre janeiro de 2023 e janeiro de 2024, o número de consentimentos dobrou, alcançando 42 milhões de pessoas. Atualmente, mais de 1 bilhão de comunicações bem-sucedidas ocorrem semanalmente, tornando o Open Finance brasileiro o maior do mundo tanto em número de acessos quanto na amplitude dos serviços englobados. É um sucesso absoluto com um vasto roadmap de evolução.
No último ano, os clientes de instituições financeiras passaram a autorizar o compartilhamento de dados de produtos de câmbio e investimentos, além de realizar agendamentos recorrentes e transferências inteligentes. Nos próximos meses, novos recursos serão implementados para facilitar a portabilidade de salários, a iniciação automática de pagamentos via Pix e a ampliação do compartilhamento do Open Finance, inclusive para a área de crédito.
Embora os resultados obtidos até agora sejam promissores, eles não garantem o sucesso futuro. Marco Cester, nosso diretor de novos negócios, acredita que os próximos passos estão ligados a uma “ultra centralidade no cliente”. “O futuro está em colocar o cliente no centro, com total personalização no relacionamento”, comenta.
Para Cester, o Open Banking é essencial para criar essa personalização. “O consentimento no Open Banking é uma declaração do cliente sobre suas expectativas em relação à instituição financeira. Nesse momento, é crucial ser assertivo na resposta ao cliente, para que o relacionamento seja transparente e eficiente”, afirma.
O consentimento é apenas o primeiro passo. Cester enfatiza a necessidade de construir um círculo virtuoso para o consumidor, incentivando o compartilhamento seguro e o uso de dados para gerar melhores ofertas. “É preciso agregar valor para o cliente, pois isso alimenta o ciclo, promovendo a continuidade do uso e o aproveitamento das ofertas”, explica.
Nesse ciclo virtuoso, há espaço para o uso da Inteligência Artificial (IA). “A IA tem um papel importante no Open Banking, tanto na segurança dos usuários quanto na oportunidade de trazer insights e entender o que os clientes realmente precisam, de forma personalizada. O grande desafio é a seleção e orquestração dos dados, reunindo informações de diversos canais para entender cada pessoa de maneira individual e detalhada”, analisa.
Na Topaz, a Inteligência Artificial tem sido utilizada para entender o processo de comunicação dos clientes e oferecer uma experiência mais próxima. “O relacionamento das instituições financeiras com o público depende, em última instância, de gerar valor, contribuindo para a felicidade dos clientes”, afirma.
Para Cester, o Open Finance não deve ser visto como um produto final, mas como um viabilizador de outras soluções e negócios para as instituições financeiras. “O setor está evoluindo para desenvolver superapps, que dependem de dados. E, para viabilizar a coleta e o uso dessas informações, é essencial contar com o Open Finance, que precisa ser bem comunicado ao público para que as potencialidades e vantagens sejam compreendidas”, conclui.
Como a Topaz Pode Ajudar
A Topaz está na vanguarda das soluções financeiras, utilizando tecnologias avançadas para ajudar as instituições financeiras a se adaptarem e prosperarem no ambiente do Open Finance. Nossa expertise em Inteligência Artificial e análise de dados permite que possamos oferecer personalização avançada, segurança e conformidade e inovação em produtos, ajudando instituições financeiras a transformarem os desafios do Open Finance em oportunidades de crescimento e sucesso contínuo. Conheça mais aqui.
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