Gartner – Qual será o foco do setor financeiro em 2023?
Na semana passada, divulgamos as 6 tendências para a indústris financeira observadas por nosso CPO, Flavio Gaspar.
Além desses tópicos, trazemos as 5 prioridades para o setor financeiro de acordo com o Gartner:
1: Liderar iniciativas de transformação financeira e mudança organizacional
O mandato das finanças está se expandindo e a pressão para jogar ofensivamente em uma recessão está aumentando. Com um grande número de prioridades de negócios concorrentes, esforço para controlar custos, iniciativas tecnológicas em andamento e múltiplas opções para modelos de prestação de serviços, os CFOs devem investir em transformação financeira, IA e projetos digitais autônomos que tornem a organização financeira mais rápida e enxuta. E, para isso, devem definir as prioridades e as pessoas certas para essa transformação.
2: Desenvolva e refine a estratégia de dados e análises
Até 2025, 50% dos líderes de FP&A terão a estratégia de dados em toda a empresa como uma responsabilidade fundamental. À medida que mais equipes financeiras desenvolvem sua capacidade para D&A, os líderes financeiros devem aumentar seu papel na governança corporativa de D&A e fortalecer sua compreensão dos conceitos subjacentes de D&A ou ficar à mercê da TI para cumprir sua estratégia de D&A. Em 2023, os líderes financeiros devem se familiarizar com os principais conceitos de D&A necessários para iniciar ou promover iniciativas críticas de transformação financeira e criar uma estratégia de D&A que atenda às necessidades de uma organização moderna e voltada para o futuro.
3: Alinhe os gastos ao crescimento
A disrupção é o novo status quo. Nesse ambiente, um bom planejamento de como uma empresa aplicará seu capital econômico não é mais suficiente. Os CFOs devem adicionar “ativismo de capital” às suas tentativas mais tradicionais de simplificar os processos de alocação de capital. O ativismo de capital assume posturas adotadas pelos investidores ativistas mais produtivos e empresas de private equity e as aplica à gestão interna de capital por meio de CFOs e suas equipes. O ativismo de capital exige que os líderes financeiros seniores e os parceiros de negócios financeiros direcionem ativamente os fluxos de capital para responder às mudanças nos geradores de valor da empresa.
4: Construa uma relação empregador-empregado mais humana
As mudanças nos ambientes de trabalho e negócios de hoje alteraram as expectativas dos funcionários e como os líderes devem abordar suas responsabilidades principais. Para ter sucesso neste novo mundo de trabalho, os líderes financeiros devem unir os funcionários, reconstruir a coesão e avançar em novas direções. No entanto, eles não podem conseguir isso enquanto aplicam os princípios do passado. Oitenta e dois por cento dos funcionários dizem que é importante que sua organização os veja como pessoas, não apenas como funcionários.
Para atender a essas novas expectativas dos funcionários, os líderes financeiros devem trabalhar com seus parceiros de RH para reinventar a proposta de valor do funcionário (EVP) e criar uma cultura mais humana, que entenda o que significa ser humano e use esse conhecimento para desbloquear o potencial de seu povo.
5: Defina a estratégia e o roteiro de tecnologia de finanças
Em resposta à interrupção constante, a grande maioria dos CFOs está contando com investimentos em tecnologia para acelerar a transformação. Na pesquisa Gartner CEO and Senior Business Executive Survey de 2022, 92% dos CFOs indicaram que planejam aumentar o investimento em tecnologia, acima dos 70% em 2021.
Embora os investimentos em tecnologia estejam aumentando, os dados mostram que apenas 30% dos projetos de tecnologia são bem-sucedidos. Os portfólios existentes de tecnologias legadas complexas e isoladas tornam difícil para as equipes financeiras decidirem qual tecnologia priorizar e em quais recursos investir.
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O International Financial Reporting Standard 9 (IFRS 9) foi implementado com o objetivo de trazer maior transparência e consistência aos relatórios financeiros de instituições que lidam com instrumentos financeiros. No Brasil, a sua adoção representou um desafio significativo para o setor financeiro, dada a complexidade das novas exigências e a necessidade de uma gestão de riscos mais proativa.
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