O avanço tecnológico e a adoção massiva de plataformas digitais transformaram o panorama global da cibersegurança. No entanto, com esta evolução acelerada, também se multiplicaram e sofisticaram as ameaças cibernéticas. À medida que a transformação digital das organizações se expande, aumenta o risco de ataques e fraudes, exigindo estratégias de defesa mais avançadas para combater os agentes maliciosos.
Para 2025, a principal preocupação é a inteligência artificial e machine learning. De acordo com o Global Cybersecurity Outlook 2025 do Fórum Econômico Mundial, 66% dos especialistas acreditam que essas tecnologias (incluindo a IA generativa e seu possível uso malicioso) serão o maior desafio durante todo o ano.
Outras vulnerabilidades identificadas incluem a convergência de IT e OT (13%), o crescimento das soluções na nuvem (11%), as tecnologias quânticas (4%), os sistemas descentralizados (3%) e as tecnologias por satélite (2%).
Apesar dessa crescente preocupação com a IA, 63% das organizações não têm um processo para avaliar a segurança dessas ferramentas antes de implementá-las. Isso reflete a urgência em adotar estratégias mais robustas de segurança cibernética para mitigar os riscos emergentes em um panorama digital em constante mudança.
Inteligência artificial
A inteligência artificial revolucionou a eficiência operacional nos serviços financeiros, mas também potencializou as capacidades dos cibercriminosos. Os ataques de IA podem analisar grandes volumes de dados para detectar vulnerabilidades em sistemas financeiros, suplantar identidades com deepfakes e gerar fraudes mais sofisticadas.
Solução: modelos avançados de machine learning podem analisar padrões de comportamento em tempo real, detectar atividades incomuns e prevenir fraudes antes que elas aconteçam. Além disso, a IA permite respostas automatizadas a incidentes, reduzindo o tempo de reação aos ataques e fortalecendo a segurança transacional.
IA generativa ou GenAI
A IA generativa pode ser usada para falsificar identidades, contornar mecanismos de detecção tradicionais, lançar ataques mais eficazes como phishing hiperrealista, automação de malware adaptável e engenharia social avançada. Além disso, o uso de IA na análise de fraude pode ser explorado por atacantes que manipulam os modelos para evitar a detecção.
Solução: as mesmas capacidades de IA podem ser implementadas para detectar anomalias em tempo real. Algoritmos de machine learning treinados com grandes volumes de dados transacionais podem identificar padrões suspeitos e parar fraudes antes que elas aconteçam. Além disso, a IA pode ser usada para reforçar a autenticação biométrica, garantindo que os acessos às contas sejam legítimos.
Tecnologias e soluções na nuvem
O crescimento das soluções em nuvem permitiu que as instituições financeiras escalassem suas operações de forma eficiente e flexível. No entanto, essa descentralização também traz novos riscos: configurações incorretas, acessos não autorizados e ataques a provedores de serviços podem comprometer dados confidenciais.
Solução: A nuvem oferece ferramentas avançadas de segurança, como criptografia de dados, monitoramento em tempo real e arquiteturas Zero Trust, que verificam cada acesso sem assumir que os usuários ou dispositivos são confiáveis. Implementar controles robustos e auditorias constantes garante que a nuvem permaneça um espaço seguro para o banco digital.
Tecnologia descentralizada
Blockchain e computação segura multipartida revolucionaram a forma como as instituições financeiras gerenciam transações e dados. No entanto, os cibercriminosos também podem explorar vulnerabilidades em contratos inteligentes ou manipular ativos digitais.
Solução: A abordagem descentralizada em si é uma estratégia de segurança: ao distribuir informações entre vários nós, um único ponto de falha é eliminado. Além disso, o uso de blockchain para verificação de identidade e rastreamento de transações melhora a transparência e reduz o risco de fraudes financeiras.
Adaptação a novas regulamentações
Novos regulamentos são geralmente vistos como um fardo operacional e um custo adicional. Mudanças constantes nos regulamentos podem implicar reestruturação de processos, investimentos em tecnologia e maior capacitação do pessoal. No entanto, a conformidade não só evita sanções, mas também gera confiança nos clientes e fortalece a reputação da instituição.
As empresas que integram regulamentações em seu DNA empresarial podem se diferenciar da concorrência. A automação dos processos de conformidade, a implementação de modelos de risco baseados em IA e a adoção de plataformas que facilitem a rastreabilidade e a transparência podem tornar a regulamentação um ativo estratégico ao invés de um obstáculo.
O cumprimento de normas não é apenas uma questão tecnológica, mas também cultural. Treinar continuamente os colaboradores em regulamentos e riscos financeiros, estabelecer políticas internas claras e promover a responsabilidade compartilhada em toda a empresa são práticas-chave. Uma equipe bem informada é a primeira linha de defesa contra violações e fraudes.
A chave para navegar um panorama financeiro no qual novas tecnologias são potencializadas e, ao mesmo tempo, ameaças cibernéticas, é antecipar os riscos, transformar segurança e conformidade em vantagens estratégicas.
As instituições que adotam tecnologias emergentes em 2025 fortalecem sua resiliência operacional e sua confiança no mercado. O futuro da segurança financeira não depende de uma única solução, mas de uma combinação inteligente de inovação, cultura organizacional e abordagem proativa.
Em um ambiente financeiro onde a prevenção à fraudes e ameaças cibernéticas é fundamental, oferecemos soluções inovadoras para proteger seu negócio, garantindo a adoção de tecnologias de ponta e a adoção de marcos regulatórios.
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Detectar e prevenir transações suspeitas antes que ocorram por meio de análises em tempo real, usando inteligência artificial e machine learning.
Fortalecer a confiança de seus clientes com ferramentas projetadas para garantir transparência e segurança em cada transação.