Marco Antonio Cester (*)
O digital já é parte do dia a dia da economia do mundo e não há como voltar para trás. Muitas mudanças estão acontecendo impulsionadas pela pandemia. Mudamos a nossa forma de viver, trabalhar e consumir. O cliente também mudou, demandando mais soluções e produtos on-line personalizados. Já as empresas tiveram que se adaptar rapidamente para atender as novas exigências. Neste contexto, os produtos financeiros flexíveis, seguros e aderentes às necessidades do consumidor são fundamentais. Os bancos devem mapear e priorizar os processos de transformação mais críticos, em direção a uma plataforma aberta, através da colaboração e agilidade no end to end dos serviços.
Um core tecnológico robusto e flexível é peça essencial na evolução de qualquer instituição que queira se manter relevante. No momento de definir pela solução, é importante ficar atento a algumas caraterísticas:
No processamento das operações e produtos distintos ou na evolução de volumes, o core banking deve ser o guardião de performance e o elemento que permite às empresas e instituições financeiras criar e evoluir seus produtos conforme suas necessidades. Ele ainda deve garantir que, independentemente do tamanho da base e da complexidade de negócios, ele opere de maneira excelente, seja com um cliente, seja com um milhão.
Quando uma instituição pensa em trocar o core bancário, uma das perguntas mais frequentes está relacionada ao investimento. Com o crescimento do negócio, novas soluções ou ajustes de rota são necessários para atender as demandas com excelência. Estar preparado com uma ferramenta que atua de ponta a ponta pode representar um investimento menor do que a soma das aplicações individuais, com a vantagem de acompanhar a evolução tecnológica e de se adequar ao futuro dos negócios. Nessa “conta mágica”, não entram somente custos de plataforma, mas de infraestrutura, gestão, operações e, principalmente, tempo.
O Core Banking de uma empresa especializada deve entregar também as exigências regulatórias vigentes prontas. Ou seja, a instituição financeira não precisa se preocupar com esta parte burocrática, normalmente complexa. O tempo, antes gasto em regulamentações, passa a ser utilizado no desenvolvimento de novas funcionalidades a serem “plugadas” na plataforma financeira, de acordo com a necessidade e demanda.
Para os decisores que ainda têm dúvida sobre o momento certo de trocar o core bancário, listamos aqui 5 razões que podem acelerar a decisão:
O core bancário é, portanto, o ponto central de um sistema que precisa estar em pleno funcionamento e em sinergia para alcançar bons resultados. Com ele, as engrenagens devem trabalhar em sintonia para entregar um resultado completo e eficiente, ajudando as instituições a seguirem com o sonho grande e se tornarem, efetivamente, instituições financeiras do futuro.
(*) Marco Antonio Cester é Digital Business Developer Executive da Topaz, empresa do Grupo Stefanini especializada em soluções para o mercado financeiro. A Topaz é reconhecida entre os principais fornecedores no Guia do Gartner sobre sistemas de core bancário para a América Latina.